sexta-feira, 17 de junho de 2011

Formas de Produção

Dentro da nossa proposta de discussão dos sistema de produção e consumo, após assistirmos e discutirmos dois documentários importantes: "A História das Coisas" e a "Carne é Fraca", levamos os frequentadores até a plantação de milho do Sr. Benedito Timóteo, conhecido no Distrito de Palmeiras como SASSÁ DO QUIABO.

Lá o seu Sassá deu uma verdadeira aula no campo, explicando o processo de plantio e colheita do milho.


Os frequentadores tiveram a oportunidade de colher o milho no pé, inclusive a Pamela que é cadeirante mas teve garantido seu acesso à plantação e pode aproveitar todos os momentos.


No dia seguinte fizemos milho assado e curau.

domingo, 29 de maio de 2011

Projeto Vida Saudável

Verificamos que alguns freqüentadores apresentaram quadro de obesidade neste sentido para incentivar e apoiar os freqüentadores a criarem hábitos saudáveis de alimentação e higiene, iniciamos o projeto Vida Saudável.

Começamos com a construção de cartazes contendo a classificação dos alimentos e elaboramos uma série de palestras, apresentação de vídeos, pesagem e rodas de conversa sobre o assunto.


Com o auxílio do datashow demonstramos o funcionamento do corpo humano e as principais funções do sistema digestório:Também demonstramos com a experiência do óleo e detergente como funciona a quebra de móleculas de gordura dentro do organismo e as implicações dos excessos.

Ainda utilizamos dois documentários inportantes para discutir as relações entre consumo, alimentação e vida saudável: A HISTÓRIA DAS COISAS e A CARNE É FRACA.

Saiu no Jornal

Matéria publicada no jornal Diário de São Paulo em 03/05/2011 http://www.diariosp.com.br/_conteudo/2011/05/68402-entrando+no+circulo.html


Entrando no círculo


Vetadas na modalidade até o fim dos anos 90, as mulheres ganham espaço no sumô internacional. No Brasil, o esporte cresce no feminino e conquista até medalhas em Mundiais, feito ainda não alcançado pelos homens



Marta Teixeira
DIÁRIO SP



Elas já foram consideradas impuras para pisar no dohyo e, reza a lenda, alguns mais tradicionalistas abandonaram o esporte quando foram admitidas. Mas, hoje, as mulheres são presença constante no sumô mundial.


foto: Keiny Andrade/Diário SP


Fernando Kuroda (à direita) chegou a ser profissional no Japão



A permissão para a entrada delas no esporte só aconteceu nos anos 2000, depois que o Japão apresentou candidatura para a Olimpíada de 2012. Os dirigentes planejavam colocar o sumô como esporte de exibição e o Comitê Olímpico Internacional (COI) exige que qualquer modalidade incluída no programa dos Jogos seja praticada pelos dois sexos.
"No sumô profissional, até hoje as mulheres não podem subir na arena no Japão", explica Olívio Sawasato, diretor do único ginásio exclusivo da modalidade em São Paulo, que fica dentro do Centro de Cultura Japonesa, no Bom Retiro.
Apesar disso, na categoria amador, a presença feminina tem crescido em todo o mundo, inclusive no Brasil. "O sumô feminino é praticado em 84 países e hoje, dos nossos 450filiados, uma boa parcela é de mulheres", garante o presidente da Confederação Brasileira, Isao Kagohara. Em 2004, na cidade alemã de Riesa, Fernanda Pereira da Costa tornou-se campeã mundial na categoria pesado. Depois dela, muitas outras medalhistas vieram. Luciana Montgomery Watanabe é uma delas. Judoca desde os 12 anos, está há 11 no sumô e ajudou o Brasil a conquistar o bronze no Mundial do Japão-2010.
Cheias de charme/ "O preconceito existe", reconhece Luciana e até ela já manifestou algum. "O que mais me chocou é que o dohyo é de terra. Achava que ia me sujar", confessa, mostrando uma preocupação básica feminina. Superada a barreira, entrou de cabeça no esporte, sem perder a feminilidade.
"As pessoas me perguntam se não precisa ser gorda", lembra, rindo. Mas, com as unhas pintadas de vermelho e fã de vestidinhos, a lutadora mantém os 65 kg, peso mínimo para competir na categoria leve, à base de uma alimentação saudável e muitos exercícios. "Minhas pernas fortaleceram-se muito", afirma a jovem de 26 anos, que também enfrenta com frequência barbados nos treinamentos.

Como não há academias de sumô no país, são os mais experientes que ensinam os novatos e não é raro meninas treinarem com meninos. Namorada do sumotori William Takahiro Higushi, Luciana também usa a modalidade para integrar jovens com diversos níveis de deficiência mental em um projeto que inclui treinos de judô no Centro de Convivência de Suzano.
"Fortalece o corpo, ajuda no controle psicomotor e, mesmo usando a força, eles não se machucam", garante Luciana.
Glossário
Butsukari Keiko: Treino em que um lutador empresta seu corpo para ser empurrado por outro Chirichouzu: Movimentos que simbolizam que não há armas na luta Chonmage: Coque usado pelos lutadores profissionais Dohyo: arena de luta Jyuuryo: Grupo inferior da Primeira Divisão profissional Kimarite: Golpes que resolvem a luta Kinjite: Golpes proibidos Mawashi: Cinturão usado pelos lutadores Oozumo: Sumô profissional Sekitori: Lutador profissional Shiko: Exercício fundamental do sumô no qual o lutador levanta as pernas alternadamente em sua execução Shinsumo: Sumô feminino Sumotori: Lutador (não profissional) de sumô
O sumô feminino é disputado por peso: até 65 kg (leve), até 80 kg (médio) e pesado



foto: Keiny Andrade/Diário SP



Luciana observa suas alunas em Suzano. Nas lutas, as mulheres usam bermuda e top ou macaquinho inteiriço sob o mawashi















Passeio nos cemitérios

A idéia de visitar os cemitérios da cidade partiu da necessidade de discutir com os frequentadores um assunto considerado difícil: a morte.

Além de ler poesias de poetas como Augusto dos Anjos, W. C. Williams, Gerald Manley Hopkins, aproveitamos para discutir as diferenças sociais presentes inclusive após a morte com a comparação entre diferentes cemitérios e o público ao qual são destinados.

A questão do Meio Ambiente e a poluição causada pelos cemitérios também foi pauta de nossos assuntos.

Foi interessante perceber o quanto nossos frequentadores apreciaram o passeio e as discussões, derrubando parte do tabu em torno da morte.


















Dezembro de 2010 - Praia

Uma das melhores viagens do ano de 2010 foi sem dúvida à ida ao Litoral. Com o apoio da Secretaria de Turismo da Prefeitura de Bertioga, participamos do Programa Praia Acessível de atendimento à pessoa com deficiência desenvolvido através da Diretoria de Assuntos Náuticos.
O Praia Acessível recebeu em 15/12/2010, das 10 as 15h00 os alunos da EJA da Emeif Profa. Neyde Pião Vidal de Suzano e frequentadores do Centro de Convivência de Suzano.
Cerca de 200 pessoas distribuídas em 3 ônibus incluindo acompanhantes, assistidos cadeirantes e deficientes de baixa mobilidade, que estiveram sob a responsabilidade de 12 monitores.

Sob a tutela do professor José Augusto Coelho Filho, da prefeitura de Bertioga, foram montadas 4 tendas em frente o SENAI que também cedeu suas instalações como apoio. Foi instalado um chuveiro na praia próximo às tendas. Foram disponibilizadas 5 cadeiras anfíbias para o banho de mar assistido, para lazer e entretenimento.
Mesmo a chuva não foi capaz de diminuir a alegria e o entusiasmo da turma que aproveitou cada segundo. Destaque especial para as cadeiras anfíbias que permitem aos cadeirantes e portadores de baixa mobilidade participarem plenamente do passeio.

Todas atividades, brincadeiras, banhos assistidos e jogos d’água aconteceram dentro de uma raia montada formando um retângulo de 50 x 100m. Isto possibilitou delimitar a profundidade e o espaço utilizado no mar, proporcionando mais segurança.

sábado, 23 de outubro de 2010

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Programa paulista

Outro lugar que gostamos de ir - sempre que possível - é na feira, mas como a mais próxima fica cerca de 30 minutos de caminhada, na Vila Mazza, nem sempre conseguimos.A feira é lugar vivo, cheio de sons, cores e cheiros, gostamos de apreciar as diversas barracas e adquirir alimentos diferentes da nossa rotina como, por exemplo, o cará, que nem todos os alunos conheciam e que já foi utilizado como complemento na almoço.Em nossa última visita aproveitamos para fazer um programa tipicamente paulista: comer pastel e tomar caldo de cana. Fomos na Barraca do Maeda, que tem banquinhos para todos, o pastel é uma delícia e baratinho, o caldo de cana bem geladinho. Os filhos dele são pessoas bem legais que nos tenderam com atenção e ainda nos deram um descontinho na conta final.